terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um quase

Há a procura da areia fina e exata
Areia orgânica ou sais do nada
Para me preencher esse buraco no meio do meu eu
O pescoço nega-me que o tudo é um quase
Todo dia amanhece o sol bem dentro das minhas plantas
Meus lábios contam a historia que eu vi
A que eu vivi
Algumas vezes eu converso comigo
Esse é o homem que me fará esquecer
Eu reconheço que ele não existirá
Todo dia ele não celebrará meu eu
Eu não sei
Mas eu preciso saber o que há...


RUSSO,T.C.F.

2 comentários:

  1. Muito lindo o seu poema, Thereza!
    Lindo e profundo...
    Bravo!!!
    Grande abraço

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  2. The,

    Só quem vive a vida de forma intensa saberá se descobrir.
    Você a cada dia se supera.
    Parabéns!!!!

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