Uma vida sem amor
É como se fosse
Duas gotas de água
Separadas
Papel de carta
Em branco
Onde se lê
Um pranto
Árvores desfolhadas
Sementes sem alma
Uma vida sem amor
É como um sorriso retido
Somente imaginado
Numa manhã qualquer
Sem alguém ao seu lado
Uma vida sem amor
É rua de pedras pontiagudas
Canção não musicada
Abraço perdido
Beijo não beijado
Uma lua despedaçada
È querer correr
Não podendo alcançar
A miragem almejada
Uma vida sem amor
É uma noite fria
Sem lareira
Sem um vinho morno
Sem um olhar no outro
É quase um nada
Tudo que não é
É gritar junto a serra
E não ouvir o sim
Que tanto se quer
Uma vida sem amor
É o vazio de ser
È quando almas
Correm desesperadas
E na estrada sonhada
Tentam se encontrar
E para sempre se perder...
RUSSO,T.C.F.
como é bom ser poeta, aiai!! lindos versos!
ResponderExcluirVc inteira nesse poema! ou meia duzia? ou ilusão completa?
ResponderExcluirDelicia de texto!
Bjo
Se amor fosse algo exato, exata seria a descrição da ausência dele neste poema. Eu ainda ouso dizer que é isso mesmo.
ResponderExcluirTheresa. Feliz ano novo, desde este outro lado.
ResponderExcluirUm abrazo