sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Doce vida

Doce vida
Por que me amarga o instante?
Eu não queria o que quero tanto
E o que tanto queria não quero, portanto!
Amarga vida
Por que não me adocica essa tarde
Mastiga-me a alma que arde
No balançar da indecisão?
Hoje quero essa quimera
Que do ontem me foi ilusão
Agora me acorda um tenro fado
Coisas da imaginação!
É então o amor um crápula
Que brinca com a minha emoção?
Dia há que eu não hesite
Em mergulhar na imensidão
Noite há que eu não fite
O abismo dessa alucinação
Quero e não quero
Desejo sim, desejo não
Quando termina esse mistério
E enfim se faz um “que” então?

RUSSO,T.C.F. 31 de julho de 2010

2 comentários:

  1. Belo texto, Theresa!
    Matéria ideal para reflexão... Como judia da gente este pêndulo que não pára de oscilar...
    Parabéns, querida!
    Abraço...

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  2. E por falar em saudade...Onde anda você?...

    Saudades de você moçoila! rsrs...

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