Doce vida
Por que me amarga o instante?
Eu não queria o que quero tanto
E o que tanto queria não quero, portanto!
Amarga vida
Por que não me adocica essa tarde
Mastiga-me a alma que arde
No balançar da indecisão?
Hoje quero essa quimera
Que do ontem me foi ilusão
Agora me acorda um tenro fado
Coisas da imaginação!
É então o amor um crápula
Que brinca com a minha emoção?
Dia há que eu não hesite
Em mergulhar na imensidão
Noite há que eu não fite
O abismo dessa alucinação
Quero e não quero
Desejo sim, desejo não
Quando termina esse mistério
E enfim se faz um “que” então?
RUSSO,T.C.F. 31 de julho de 2010
Belo texto, Theresa!
ResponderExcluirMatéria ideal para reflexão... Como judia da gente este pêndulo que não pára de oscilar...
Parabéns, querida!
Abraço...
E por falar em saudade...Onde anda você?...
ResponderExcluirSaudades de você moçoila! rsrs...